O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) há muito tempo está se sentindo como uma ave fora do ninho dentro do PSDB.
Na eleição de 2010 ficou numa sinuca de bico com a candidatura do seu irmão Osmar Dias ao governo contra o seu correligionário Beto Richa, que saiu vencedor.
Além disso, viu a candidatura do seu aliado Gustavo Fruet ao Senado na chapa do governador Beto Richa perder para Gleisi Hoffmann e Roberto Requião.
Nas eleições de 2012, Fruet venceu a prefeitura de Curitiba no segundo turno, desbancando o então prefeito Luciano Ducci, que sequer foi ao segundo turno.
Para 2014 Alvaro Dias já sabe que não tem o apoio do PSDB para disputar a reeleição para o Senado e não vê outra alternativa a não ser sair do partido e integrar os quadros do PDT ou do PSB, visando um projeto nacional que nem é o do PT e muito menos o do PSDB.
Ficariam três alternativas para o senador paranaense: disputar a reeleição com o apoio do prefeito de Curitiba, de Eduardo Campos e do seu irmão Osmar Dias, disputar o governo contra Beto Richa ou ser alçado ao posto de vice-presidente na chapa de Eduardo Campos.
Como vice de Eduardo, aglutinaria uma região importante que compreende os estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul e daria um aspecto respeitável a chapa socialista por ser um dos melhores senadores brasileiros.
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