Pela primeira vez na história, o Aeroporto do Recife assumiu a liderança do ranking de movimentação de passageiros no Nordeste, segundo dados da Empresa Brasileira de Estrutura Aeroportuária (Infraero). De acordo com um relatório mais recente, divulgado pela Infraero, o Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre superou o de Salvador no fluxo de viajantes de avião durante o ano. A distância entre as duas cidades vinha diminuindo ano após ano através da política de expansão da malha aérea pernambucana. Agora, o Estado chegou à marca de 7.009.895 passageiros (até novembro), enquanto os vizinhos baianos receberam 6.953.015 pessoas.
O crescimento da movimentação estadual representou um aumento de 13,05% em relação a 2016, quando Recife recebeu 6.200.767. A variação foi bem superior a de outras praças fortes, como Salvador e Fortaleza, que obtiveram 1,75% e 4,3% de crescimento, respectivamente. A capital baiana, então referência na região, chegou ao índice de 6.953.015 passageiros, uma diferença de mais de 56 mil pessoas para o número obtido pelos pernambucanos. Na avaliação do secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras, a marca histórica é reflexo de um trabalho árduo do Governador Paulo Câmara, do Prefeito do Recife, Geraldo Julio, e da incansável parceria com a Infraero.
“Pernambuco virou uma referência nacional com sua política de conectividade aérea e tem se destacado como nunca antes na captação de voos. As novas rotas têm atraído mais turistas e gerado um impacto econômico significativo. A movimentação de passageiros no principal portão de entrada de Pernambuco ratifica os consistentes investimentos do Governo Paulo Câmara no turismo. O foco tem sido a construção de um turismo perene, estrategicamente pensado para os visitantes”, avalia o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras.
CONECTIVIDADE AÉREA
O crescimento exponencial de Pernambuco no cenário da conectividade aérea se justifica pela posição privilegiada em relação à região. Mas, principalmente, pela implantação do HUB regional da Azul Linhas Aéreas, que conta com voos diretos para todas as capitais nordestinas e 45 ligações diárias para outros 22 destinos dentro do País. Esse crescimento foi confirmado por estudo promovido pelo setor de pesquisas da Empetur sobre o impacto do Hub. Em 2016, pousaram no Aeroporto Internacional do Recife 11.369 aeronaves da companhia. No ano anterior, o número foi de 8.013 aeronaves. Uma variação de 41,8%.
No mercado internacional, a malha aérea cresceu substancialmente e saiu de quatro ligações internacionais em 2015 para 15 destinos. Em 2018, Pernambuco contará ainda com ligações para Córdoba (GOL e AZUL), Rosário (AZUL) e Fort Lauderdale (AZUL). Hoje, o Estado tem voos diretos para Lisboa (TAP), Montevidéu (GOL), Buenos Aires (LATAM e GOL), Cabo Verde (TACV), Frankfurt (Condor), Cidade do Panamá (Copa Airlines), Miami (Latam), Milão (Meridiana), Orlando (Azul), Munique (Condor), Bogotá (Avianca) e Madri (Air Europa – a partir de 20 de dezembro).
Segundo dados da Infraero, a malha aérea de Pernambuco teve um aumento de 139% entre 2014 e 2017, saindo de 21 para 43 destinos. A ampliação no número de voos e de destinos contribui diretamente com o aumento no número de turistas chegando diariamente ao Estado. O mais impressionante é que, mesmo diante de um cenário econômico fragilizado, o número de visitantes é crescente. Só nos dez primeiros meses de 2017, Pernambuco recebeu 4, 8 milhões de turistas, que injetaram R$ 6,4 bilhões e impactaram 52 segmentos da economia produtiva.
ATIVIDADE TURÍSTICA CRESCE
A atividade turística de Pernambuco vem apresentando um bom desempenho diante de um cenário nacional de retração para o setor. De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos noves primeiros meses deste ano, o estado de Pernambuco foi o único do Nordeste a apresentar um crescimento no Índice das Atividades Turísticas (IATUR). O crescimento foi de 7,4%, superando estados como Bahia, que cresceu 1,4%, e Ceará, com crescimento tímido de 0,3%, e o próprio País, que registrou queda de -6,5%. Os números da receita gerada pelos serviços ofertados pelas empresas que desempenham atividades turísticas também tiveram impacto positivo. No acumulado de janeiro-setembro de 2017, Pernambuco apresenta um índice de 16,8%, mais uma vez superior ao índice geral do país que teve crescimento de 3,9%, no mesmo período. Pernambuco também segue à frente na receita quando comparado a Bahia, com o índice de 9%, e Ceará, com índice de 10,6%.
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