A estiagem que atinge o Estado e castiga, mais severamente, o Sertão pernambucano vem gerado preocupações não apenas em agricultores e moradores das regiões atingidas pela seca, mas também na classe política. Na tarde desta terça-feira (05), o deputado estadual Júlio Cavalcanti (PTB), natural de Arcoverde, subiu à tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para expor a seus pares as consequências causadas pela ausência de chuvas no Sertão do Moxotó.
O parlamentar apontou, como medidas emergenciais, a perfuração de dois poços na Bacia do Jatobá e a construção de uma adutora, que resultaria no aumento de 30% no abastecimento da região. “É uma obra de aproximadamente R$ 9 milhões. Pouco, diante do orçamento do Estado, mas de grande benefício para a população do Sertão”, afirmou Júlio Cavalcanti.
De acordo com previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas este ano serão abaixo da média história e a estiagem deverá perdurar durante o primeiro semestre. “Desta forma, precisamos de medidas consistentes para atravessar o ano difícil”, defendeu o deputado.
Para o problema de abastecimento, em definitivo, o parlamentar citou a construção da Adutora do Agreste. A obra, no entanto, deve ser finalizada apenas em 2018. Por isso, o parlamentar está se articulando, junto ao senador Armando Monteiro, para acelerar as obras de abastecimento d’água na Região do Moxotó, que compreende as cidades de Arcoverde, Buíque, Pedra, Venturosa e Sertânia.
Ao fim do discurso, Júlio pediu que o governo do Estado priorizasse as obras de abastecimento previstas para o Sertão, como forma de gerar emprego e minimizar o problema da escassez d’água.
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