Meu dileto – e um dos mais competentes analistas políticos da nova geração de Pernambuco -, Edmar Lyra,
Li com todo respeito e apreço a sua avaliação crítica em relação à minha movimentação política e quero, em respeito a este profissional tão brilhante e “futuroso”, dizer que, primeiro, aceito, humildemente, que fui, sim, um dos políticos que sofreu um dos maiores revezes em 2016. Tenho que fazer uma autocritica disso, enxergando as várias razões pelas quais não conseguimos levar o candidato – que não era apenas meu, mas meu e do governador Paulo câmara -, ao segundo turno das eleições pela prefeitura de Jaboatão.
Dentre essas razões, estão o improviso da candidatura, e o curto prazo para preparar o nome escolhido, por exemplo. Quando a eleição terminou, não procurei culpados. Disse, de forma clara e enfática, como você pode confirmar numa rápida consulta aos veículos de comunicação da época, que eu era o responsável pelo erro cometido, por procrastinar a escolha do candidato. Ponto.
Quanto à escolha no Cabo, Betinho tem CPF próprio, tem sua própria carteira de identidade, foi eleito duas vezes deputado estadual. Em uma das vezes que se lançou candidato – muito depois da recente e lamentável morte de Sérgio Guerra – apresentou sua candidatura sem a antecedência que isso exigia, e, ainda assim, contou com excelente votação. Ele tem tido no Congresso uma atuação destacada, sendo hoje, no PSDB, junto com Daniel Coelho, um dos ‘’Cabeça Preta’’. Tem tido atitude de independência em relação ao Governo Federal. Votou pela admissibilidade do processo de impeachment do presidente Temer de forma destemida. Não dispõe de cargos no Governo Federal, o que demonstra seu desprendimento, e tem credibilidade. Não é homem de viver plantando factoides, nem de ficar fazendo espuma.
Lembro, ao dileto jornalista, que, no ano de 2006, Betinho concorria à reeleição para deputado estadual, e eu fui candidato a deputado federal. Não somos uma família afortunada (não temos patrimônio material, não temos grupos econômicos nos sustentando). Logo, essa candidatura sacrificou o mandato de Betinho, e este seu leitor e admirador, apesar de ter tido 54.300 votos (mais votado que alguns deputados eleitos, como foi o caso de Paulo Rubem), por uma questão da legenda, não logrou êxito.
Foi feito no Cabo, por quem hoje administra a cidade, um verdadeiro, carnaval. Fizeram um sepultamento de caixão preto de Elias e Betinho. Éramos conhecidos como mortos politicamente, eles diziam textualmente isso. Ocorre que as pessoa que têm ideias e ousadia, coragem, saúde, disposição, e princípios, estão e estarão vivas sempre. Algumas delas, o que não é meu caso, até depois da morte estarão vivas.
Acredito que tenho o direito de me posicionar politicamente, dizendo que não estou candidato a governador, embora receba mensagens de muitos amigos generosos, que falam em relação a isso. Estou apenas cobrando do PSDB o cumprimento, especialmente do ministro Bruno Araújo , a quem respeito e considero, do acordo solene, firmado com ele, de que o companheiro Antônio Moraes cumpriria um mandato divido na presidência do partido. Ou seja, ele assumiria a primeira metade da gestão, e a segunda metade seria assumida por este que vos escreve. Um acordo que não foi honrado até agora, mas que, evidentemente, ainda espero que seja. Espero o resgate dessa dívida comigo dentro do PSDB.
Sobre o partido, sou defensor de uma candidatura própria do PSDB em relação ao governo estadual.
E disse ao Bruno que ele seria esse nome. Esse é o projeto que eu defendo. Não estou barganhando, não estou blefando. Tenho posições e minhas posições são absolutamente claras. Há uma dívida para comigo dentro do PSDB, especialmente com seus líderes, capitaneados pelo companheiro Bruno e por Antônio Moraes, a quem também respeito muito.
Na presidência do PSDB, eu irei conduzir o processo como agente político de pensamento coletivo. Nossos rumos serão discutidos nos âmbitos da executiva e do diretório estadual. Ouvindo nossa militância, para dar vida e ânimo ao nosso partido.
Defendo, como Betinho já solicitou, uma reunião da executiva do partido para discutir a diretriz ou as diretrizes que irão nortear a nossa conversa. Não sou contra conversar com Armando Monteiro, com Fernando Bezerra, com Mendonça Filho, desde que isso não seja feito excluindo a participação das instancias partidárias, deixando à margem muitos e valorosos companheiros e companheiras.
Lamento que hoje o partido esteja à deriva porque não existe um presidente legal constituído, o mandato do companheiro Antônio Moraes foi encerrado.
Estou e estarei sempre ativo na militância e à disposiçao dos que desejam mudar o país e fazer um Pernambuco ainda melhor. Desta causa jamais me afastarei.
Te agradeço pela atenção e pela oportunidade de esclarecer esses fatos.
Elias Gomes
ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes
Março antonio diz
Para mim vc só é mas um político corrupto do Brasil co muitos que já passou em jaboata dos Guararapes não se emgrandesca este é o seu dever morei na rua nova América em cajueiroseco e hoje moro em Brasília DF esta rua a trinta anos vc como outr nunca fez nada e nesta mesma se paga itu obrigado pela sua saída