O senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB a presidente da República em 2014, de vez em quando aparece na mídia querendo aparecer como candidato. Faz críticas vazias ao PT e ao governo Dilma e consequentemente não consegue reverberá-las na sociedade.
Aécio foi um excelente governador de Minas, os resultados obtidos por ele naquele estado são indiscutíveis, porém, falta algo para que o mineiro se torne um competitivo candidato a presidente.
O senador apareceu nesta quarta-feira na tribuna do Senado para combater o PT, mas os 13 pontos que ele criticou não se viu uma solução para tais problemas, apenas críticas. Críticas essas que são esporádicas.
O PSDB tem serviços prestados ao Brasil, disso ninguém duvida, porém, ele se perdeu no caminho ao não defender o seu legado e principalmente por não apresentar uma agenda que tenha a pauta do povo.
Falar numa crise econômica que ainda não é percebida pela população é como chover no molhado. Muito pior é não apresentar caminhos. O PT fez muito isso antes de chegar a presidência e só fez se dar mal.
Assistindo de camarote, o PSB de Eduardo Campos, ora governo, ora oposição, faz críticas certeiras e diretas, reveberáveis na população. Por exemplo: a partilha dos royalties, um novo pacto federativo, além disso, uma vitrine de ser o melhor governador do país. Vitrine esta que Aécio Neves tinha em 2010, mas para 2014 já incorporou à paisagem.
Ao lançar Aécio Neves, o PSDB pula etapas e constrói uma candidatura fadada ao fracaso. Como se não bastasse, tem um candidato que parece nunca ter sido candidato. Diferentemente de Eduardo Campos que não se assume candidato mas que as pessoas o visualizam como tal.
Situação complexa essa do PSDB, que vive uma crise existencial das mais graves possíveis.
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