“…Geraldo é competente, já provou que é capaz, pega cedo no batente, planeja, trabalha e faz, está junto com Eduardo numa grande união, pra fazer tudo bem feito, disso ele não abre mão, de quem mais precisa ele vai cuidar, melhorando o que tá bom e mudando o que não tá…”
Quem acompanhou a eleição para prefeito do Recife lembra dessa música chiclete que foi entoada em toda campanha de Geraldo Julio do PSB, o candidato eleito no primeiro turno para comandar os rumos do Recife pelos próximos quatro anos.
Em um mês de trabalho de Geraldo Julio a frente do executivo municipal, o povo recifense já deve ter observado que o prefeito segue a risca o que foi dito na sua campanha. De manhã já está na rua e não tem hora pra acabar, desde que tudo saia bem feito. Isso está bem claro na característica do socialista.
Geraldo Julio, para ser um técnico e não um político, se mostra uma grata surpresa na política pernambucana. Mesmo sendo apadrinhado por Eduardo Campos conseguiu imprimir uma marca de gestor moderno, atento e autônomo. Coisa que seu antecessor em quatro anos não conseguiu e saiu com uma rejeição nas alturas.
A jogada de marketing do “Eu amo Recife” tem um simbolismo muito claro. Para quem foi eleito com 51,1% dos votos válidos, o prefeito precisava conquistar os votos brancos, nulos, a abstenção e os votos dos demais candidatos. A estratégia do socialista tem dado certo. Muitos eleitores de Humberto Costa, de Daniel Coelho e de Mendonça Filho já elogiaram abertamente o ritmo de trabalho do prefeito.
Se continuar neste ritmo, Geraldo Julio vai ser mais do que um mero prefeito do Recife, pode se tornar um quadro de dimensão estadual. Basta que faça tudo bem feito e devolva ao Recife o título de Veneza Brasileira e a auto-estima que estava bastante abalada.
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