Desde a redemocratização, passando pelos governos Miguel Arraes (1987 a 1990), Joaquim Francisco (1991 a 1994), Miguel Arraes (1995 a 1998) e Jarbas Vasconcelos (1999 a 2006) nenhum governador foi tão respeitado, temido e amado quanto o atual Eduardo Campos.
Com duas vitórias consagradoras em 2006 e 2010, o socialista se mostra eficiente no jogo político local, minando qualquer resistência que possa existir ao seu projeto. Foi assim com o PT, com o PMDB e com o DEM. O próprio PSDB não faz a oposição necessária ao governador, haja vista que da sua bancada estadual, metade é governista formal e metade é oposicionista.
O PEC (Partido de Eduardo Campos) se tornou uma grande força no estado. Não há mais o antagonismo de Cadoca x Armando Monteiro, Humberto Costa x Jarbas Vasconcelos, João Paulo x Roberto Magalhães, dentre outras brigas políticas e eleitorais de outrora.
Não há um nome capaz de se fortalecer a ponto de se contrapor a Eduardo Campos. Obra do acaso? Jamais. O governador é hábil politicamente e brilhante gestor, com resultados comprovados na segurança, na educação, na saúde e em muitos setores que eram calos das gestões anteriores.
Equívocos? Existem. Mas nada que tire o brilho do melhor governo da história de Pernambuco. Após o PT assumir a presidência da República em 2003, a prerrogativa de fazer oposição ficou cada vez mais difícil, até para o próprio PT. Por isso a explicação de o partido ter formalizado o apoio ao prefeito Geraldo Júlio depois de ficar em terceiro lugar na eleição passada.
Não há espaço para oposição em Pernambuco.
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