O deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) foi bastante aplaudido por boa parte do público presente no auditório da Faculdade de Ciências Humanas de Pernambuco, no bairro da Boa Vista, onde foi realizado debate promovido pelo Instituto de Estudos em Saúde do Trabalhador (Inest). Durante mais de duas horas, Daniel mostrou firmeza, desenvoltura e acabou conquistando o público – a ponto de estudantes, após o evento, terem procurado o candidato interessados em fazer parte de sua militância.
No primeiro bloco, Daniel fez um resumo de seu programa de governo, enfatizando a importância de incluir a sustentabilidade em todas as decisões do governo. “A gente só consegue ser sustentável se consegue balancear a questão social, a econômica e a social, todas em conjunto”, destacou.
Ao longo do debate, Daniel Coelho apontou uma série de problemas da atual gestão municipal, incluindo as questões do saneamento básico e do excesso de cargos comissionados. “Hoje, fazer qualquer tipo de intervenção ou trabalho nas ruas do Recife é um risco à saúde por conta da falta de saneamento. Resolvi entrar na política, em 2003, quando observei um esgoto a céu aberto na praia de Boa Viagem. Achei que não bastava reclamar, era preciso também fazer algo. Pois aquele esgoto a céu aberto continua da mesma forma atualmente”.
Em relação aos cargos da PCR, em resposta a Humberto – que afirmou que antigamente a prefeitura só trabalhava com terceirizados –, Daniel lembrou que atualmente são mais de 7 mil cargos comissionados – contra pouco mais de 3 mil em 2004 – e que os terceirizados também correspondem um problema na gestão do PT. “A prefeitura responde a processo pela contratação de uma consultoria, a Finatec, com um custo superior a R$ 300 milhões”, relembrou.
Por fim, Daniel Coelho reiterou a importância de não se repetir nesta eleição o “equívoco” de 2008. “O PT e o governador Eduardo Campos apresentaram um candidato desconhecido, sem história política, e a gente viu no que deu. João da Costa é o primeiro prefeito mal avaliado da recente história política do Recife. Não podemos deixar que isso se repita”.
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