Não é novidade pra ninguém a boa relação que o governador Eduardo Campos e o deputado Sérgio Guerra têm. Eu já tinha percebido algumas movimentações claras sobre a sucessão no Recife, em Jaboatão dos Guararapes e em outras cidades como o Cabo de Santo Agostinho e Moreno.
Em conversa com algumas pessoas do tucanato, percebi que a afinidade entre Sérgio Guerra e Eduardo Campos é maior do que se imaginava.
A informação que tenho é que o PSDB após as eleições passará a integrar oficialmente a aliança que sustenta o governador Eduardo Campos e ocuparia parte do que ocupa hoje o PT, a outra parte iria para o PMDB de Jarbas Vasconcelos, onde Raul Henry seria anunciado como secretário estadual.
Rumores apontam para a indicação de Evandro Avelar para o Grande Recife Consórcio de Transportes, a antiga EMTU que Avelar presidiu no governo Jarbas Vasconcelos, hoje ocupada pelo petista Dilson Peixoto.
Uma outra secretaria seria repassada ao deputado Daniel Coelho, haja vista, segundo o acordo mirabolante, ele ficaria em terceiro lugar, ultrapassando apenas Mendonça Filho. Obviamente caso o candidato a prefeito aceite, se eventualmente não for eleito prefeito do Recife.
Mas a grande e ousada arquitetura política não está na vitória de Geraldo Júlio no Recife no primeiro turno, nem na rifada de Vavá Rufino em Moreno em prol da vitória de Dilsinho, muito menos na vitória de Elias Gomes em Jaboatão dos Guararapes.
O mais mirabolante de tudo isso é o acordo para que Betinho Gomes seja sacrificado no Cabo em prol da vitória de Vado da Farmácia, candidato do PSB, apoiado pelo prefeito Lula Cabral e pelo governador Eduardo Campos. Tudo isso com o aval de Elias, não seria estranho se o prefeito de Jaboatão não fosse pai de Betinho.
Tem coisa que até o diabo duvida, para todas as outras existe a política.
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