Dos quatro secretários que são deputados federais apenas Felipe Carreras decidiu não assumir o seu mandato na Câmara, permitindo assim que o deputado Augusto Coutinho pudesse votar pelo impeachment de Dilma Rousseff. Tal decisão, apesar de depender de um contexto da votação, acabou se tornando estratégica para o prefeito Geraldo Julio, pois Augusto Coutinho foi o 340º voto, seguido de Betinho Gomes (341º) e Bruno Araújo (342º), que foi o tiro de misericórdia no governo Dilma Rousseff.
Como a votação seria por ordem alfabética, o 342º voto pelo impeachment seria do deputado Daniel Coelho, enquanto Felipe Carreras votaria depois. Daniel teria condições de capitalizar politicamente esse voto, pois sairia das suas mãos a guilhotina de Dilma, e consequentemente isso seria explorado na sua campanha a prefeito do Recife, onde ele é o principal adversário de Geraldo Julio, que buscará a reeleição.