O ministro Armando Monteiro Neto concluiu, neste sábado, uma série de visitas a oito municípios do Agreste Pernambucano. Em todos, o ministro levou palavras de otimismo aos pernambucanos, reforçou o compromisso do Governo Federal de fazer o País retomar o crescimento e criticou o oportunismo de algumas lideranças que hoje se voltam contra a presidente Dilma Rousseff.
“Apesar das dificuldades que vivemos, é sempre importante destacar que a política é um exercício de esperança. Aqueles que militam na vida pública sabem que o povo brasileiro já deu, em diferentes momentos, demonstrações da sua capacidade de superação. E não tenho nenhuma dúvida de que o Brasil, mais uma vez, vai ultrapassar esse momento difícil e que poderemos a partir daí construir na sociedade brasileira um mínimo de entendimento em torno de uma agenda que nos permita conduzir o nosso país à realização desse destino, e eu não tenho nenhuma dúvida de que será sempre um destino de grandeza”, afirmou Armando.
“O que acontece hoje é que a oposição não aceitou a derrota na eleição de 2014, e desde então tem feito uma ação permanente para desestabilizar o Governo Dilma. Agora instalaram o processo de impeachment, que nasceu de uma vingança do presidente da Câmara dos Deputados, que não teve os votos do PT na comissão que vai processá-lo e afastá-lo do cargo. Vamos enfrentar essa questão, e se tudo correr bem, afastaremos essa nuvem negra do impeachment, respeitando o mandato que legitimamente a presidente Dilma conquistou, e vamos recompor o governo para podermos espantar os problemas que hoje estão afligindo a população brasileira, recuperar a economia, os empregos, para que o Brasil possa seguir na sua verdadeira trilha, do desenvolvimento, do crescimento econômico e do bem estar social”, complementou o ministro.
Armando aproveitou para convocar os pernambucanos para a luta contra o impeachment. “Os pernambucanos têm muitas razões de gratidão ao ex-presidente Lula e à presidente Dilma. Nos últimos 15 anos, tudo que aconteceu em Pernambuco, os grandes projetos, as grandes obras, os grandes empreendimentos, todos tiveram e têm a marca do compromisso do ex-presidente Lula e da presidente Dilma. E o pernambucano sabe ser grato. É claro que ainda temos que fazer muita coisa. Quando afastarmos a nuvem do impeachment, vamos trabalhar para superar essa crise. O Brasil é muito maior do que a crise”, colocou.
“Mas não podemos aceitar a ingratidão e a deslealdade. Esses que estão hoje no governo de Pernambuco devem tudo o que fizeram ao presidente Lula e à presidente Dilma, e agora dão as costas para a presidente. Vamos mostrar que não se pode fazer política desleal e oportunista”, ressaltou o petebista.
A agenda de Armando incluiu diversos encontros com aliados em Brejão, Saloá, Paranatama, Garanhuns, Sairé, Bonito, Camocim de São Félix e Agrestina. Acompanharam o ministro pelo interior o senador Douglas Cintra, o deputado federal Jorge Corte Real, os deputados estaduais Sílvio Costa Filho e José Humberto Cavalcanti, além de prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e demais lideranças locais.
2018 – Indagado por lideranças e populares seu futuro político, reforçou a confiança na continuidade do Governo Dilma e a importância de eleger uma ampla frente em 2016 antes de pensar nos rumos de 2018. “Temos o compromisso de estar presentes nessas eleições municipais, apoiando todas aquelas pessoas que confiaram no nosso projeto em 2014. Não sabemos o que vem depois de 2016, mas sabemos que só vamos poder construir um projeto para além de 2016 se conseguirmos eleger uma grande frente vitoriosa nessas eleições municipais. Isso vale não apenas para o PTB, mas para todos os partidos que estão no nosso campo, que é o campo das oposições em Pernambuco”, colocou.