Os recursos gerados a partir da repatriação de divisas devem ajudar os municípios brasileiros ainda no primeiro semestre deste ano. É nesta possibilidade que acredita o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), que em 2015 defendeu a repatriação como alternativa financeira para a crise.
“Certamente a entrada deste dinheiro irá ajudar as cidades que enfrentam uma situação muito delicada, com poucas fontes. Esta medida pode pode representar pelo menos mais duas cotas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM)”, afirmou o senador. Nesta segunda (18/01) ele visitou as cidades de São Vicente Ferrer, Vicência, Buenos Aires, Tracunhaém, Nazaré da Mata e Paudalho. Na terça, Fernando Bezerra segue a agenda de reuniões entre a Zona da Mata e o Agreste, percorrendo Camutanga, Timbaúba, Ferreiros, Macaparana e Casinhas. Até o final do mês ele pretende visitar mais de 30 municípios. Durante o giro pelo interior, o senador conversou com prefeitos e gestores municipais sobre a importância do processo de repatriação. “Num cenário de tantas adversidades, é uma notícia que traz um pouco mais de ânimo às administrações municipais”, destacou.
Fernando Bezerra aproveitou as agendas para colocar o gabinete em Brasília à disposição dos prefeitos e gestores. “O senador é um parceiro importante, que tem nos ajudado sempre. Temos grande reconhecimento pelo trabalho dele”, disse Flávio Régis, prefeito de São Vicente Férrer. Paulo Tadeu, chefe do executivo de Vicência, discutiu com o senador sobre as eleições municipais e o quadro político nacional. “É fundamental esta oportunidade de dialogar com nossos congressistas para compreender o que está acontecendo no país”. Em Buenos Aires o senador conversou com o prefeito Gislan Alencar sobre ações com foco na saúde, enquanto em Nazaré da Mata concedeu entrevista à uma rádio local. O senador almoçou com o prefeito de Tracunhaém Belarmino Vasquez e finalizou o dia com uma reunião envolvendo o prefeito José Pereira e todo o secretariado do Paudalho. “Aprendi com Miguel Arraes e depois com Eduardo Campos que se faz política ouvindo as pessoas, fora dos gabinetes. É o que estamos concretizando”, declarou.