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PSB pode emplacar Tábata Amaral no ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
A possível nomeação da deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP) para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação surge como uma aposta estratégica do governo Lula. Além de reforçar a aliança com o PSB e valorizar um nome técnico e progressista, sua presença na Esplanada ajudaria a rejuvenescer a imagem do governo e fortalecer sua comunicação nas redes sociais, um espaço cada vez mais determinante na política.
Em seu segundo mandato na Câmara, Tábata consolidou-se como uma das vozes mais ativas do Congresso, com forte presença digital e capacidade de mobilização entre os mais jovens. Sua candidatura à Prefeitura de São Paulo, apesar de não ter resultado em vitória, elevou sua projeção nacional e mostrou sua habilidade em construir narrativas políticas eficazes.
A nomeação de Tábata também representaria a retomada de um espaço historicamente ocupado pelo PSB. Durante o governo Lula, Eduardo Campos fez um trabalho relevante à frente do Ministério da Ciência e Tecnologia, impulsionando pesquisas com células-tronco e ampliando investimentos na área. O partido sempre teve um olhar atento à inovação, e a presença de Tábata na pasta daria continuidade a esse legado. Com formação em astrofísica pela Universidade Harvard e atuação destacada em pautas educacionais e tecnológicas, a deputada tem o perfil ideal para ocupar esse cargo. Sua nomeação reforçaria o compromisso do governo com políticas baseadas em evidências científicas, atraindo apoio da comunidade acadêmica e do setor de inovação.
Outro fator importante é a relação entre Lula e o PSB, especialmente com João Campos, prefeito do Recife e futuro presidente nacional do partido. Campos é um dos gestores mais bem avaliados do país e vem consolidando sua liderança dentro do PSB. Com a possível nomeação de Tábata, Lula fortaleceria ainda mais sua parceria com o partido, garantindo apoio político fundamental para os próximos anos. Além disso, tanto Tábata quanto João Campos se destacam pelo domínio das redes sociais, um espaço em que o governo Lula ainda enfrenta desafios. A presença da deputada no ministério ajudaria a melhorar a comunicação digital do governo, ampliando sua conexão com o público jovem e com setores urbanos progressistas. Esse fator pode trazer benefícios estratégicos para o Planalto, especialmente em um cenário político cada vez mais influenciado pelo ambiente digital.
A entrada de Tábata Amaral no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação seria um movimento político inteligente para Lula. Além de valorizar um nome técnico e fortalecer a relação com o PSB, sua presença na Esplanada ajudaria a renovar a imagem do governo e aprimorar sua comunicação nas redes sociais. Em um momento em que a política digital se tornou essencial, ter um ministério comandado por alguém que entende esse universo pode ser um grande trunfo para o Palácio do Planalto.
Encontro – O presidente do PL em Pernambuco, Anderson Ferreira, reuniu-se nesta quinta-feira (6) com a presidente do partido em Petrolina, Lara Cavalcanti, para avaliar o desempenho da sigla nas eleições de 2024 e traçar estratégias para 2026. Anderson destacou o crescimento do PL no estado, que obteve mais de 480 mil votos com suas 23 candidaturas a prefeito, quase o dobro do PT, que lançou 29 candidatos e alcançou 261 mil votos. Lara reafirmou seu compromisso com a expansão do partido no Sertão do São Francisco, enquanto o PL segue fortalecendo sua base e preparando novas lideranças para os próximos pleitos.
Recados – O senador Humberto Costa afirmou que não há uma aliança automática entre PT e PSB para 2026, embora a possibilidade não esteja descartada. Ele lembrou que, apesar de desentendimentos nos últimos anos, os partidos marcharam juntos em 2022 e 2024. O petista também revelou que já se encontrou algumas vezes com a governadora Raquel Lyra, mas reforçou que qualquer decisão do PT só será tomada em 2026, com foco na reeleição do presidente Lula. Sobre a gestão estadual, avaliou que há projetos em andamento, mas apontou falhas na comunicação e na articulação política do governo.
Reforma – Humberto Costa também destacou que o presidente Lula prepara uma reforma ministerial e que o PT exigirá maior comprometimento dos partidos aliados com a base governista no Congresso. Segundo ele, apesar de 11 ministérios ocupados por siglas coligadas, nem sempre há apoio nas votações. Ele também acredita que o PSD poderá ganhar uma pasta mais relevante. Sobre a vice-presidência em 2026, afirmou que o PSB pode enfrentar concorrência, já que o MDB tem interesse na vaga. Humberto ainda vê melhora no relacionamento do governo com a Câmara sob a presidência de Hugo Motta, elogiando sua disposição para dialogar e definir pautas com antecedência, diferentemente do que ocorria com Arthur Lira.
Inocente quer saber – A ida de Raquel Lyra para o MDB fragiliza Raul Henry na presidência estadual do partido?
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