Empresário e ex-ministro de Turismo e Cultura destaca a importância da estabilidade na legislação trabalhista.
Nesta segunda-feira (11), o ex-ministro do Turismo e Cultura, Gilson Machado (PL), participou de uma entrevista no programa de Cardinot, ao lado do economista Sandro Prado. A conversa abordou temas centrais sobre o cenário político e econômico brasileiro, incluindo a polêmica proposta de mudança na jornada de trabalho para uma escala de 6×1, que vem gerando discussões na sociedade e no Congresso.
Gilson Machado, que é empresário e proprietário de uma pousada em Alagoas com mais de 250 carteiras assinadas, se posicionou firmemente a favor de manter a escala 6×1. Ele argumentou que a atual legislação trabalhista já está bem ajustada para atender às necessidades tanto dos empregadores quanto dos empregados, especialmente em setores que exigem regularidade nas folgas. “Manter a escala 6×1 é importante para preservar a estabilidade e a segurança jurídica nas relações de trabalho. Mudanças precipitadas podem gerar insegurança e prejudicar tanto quem emprega quanto quem é empregado”, afirmou Gilson.
Além disso, Gilson enfatizou que alterações frequentes nas leis trabalhistas acabam “mudando a regra do jogo” de forma prejudicial ao país. “Outra coisa, o mercado também muda a regra do jogo, acaba com a segurança jurídica do Brasil. A situação do país já não está boa, e querer mudar a regra do jogo agora é complicado.” Ele defendeu que intervenções dessa natureza, em vez de gerar novos postos de trabalho, poderiam dificultar a contratação e reduzir as oportunidades para os trabalhadores.
Além disso, Gilson enfatizou que alterações frequentes nas leis trabalhistas acabam “mudando a regra do jogo” de forma prejudicial ao país. “Outra coisa, o mercado também muda a regra do jogo, acaba com a segurança jurídica do Brasil. A situação do país já não está boa, e querer mudar a regra do jogo agora é complicado.” Ele defendeu que intervenções dessa natureza, em vez de gerar novos postos de trabalho, poderiam dificultar a contratação e reduzir as oportunidades para os trabalhadores.
Durante a entrevista, Gilson desafiou o PSOL ao afirmar: “Eu desafio, junte todos os caras do PSOL, os filiados, e veja se algum gera mais emprego do que eu.” Com sua experiência de gestor, ele acredita que a proposta de mudança na jornada de trabalho está desalinhada com as necessidades reais do mercado e prejudica aqueles que, como ele, buscam gerar empregos e desenvolvimento econômico.
O economista Sandro Prado também contribuiu com sua análise, destacando os possíveis impactos econômicos da proposta e a importância de qualquer alteração na legislação ser cuidadosamente planejada. Segundo ele, a estabilidade econômica e um ambiente de negócios seguro são fundamentais para o crescimento sustentável, beneficiando tanto empregadores quanto trabalhadores.
Outro ponto central da entrevista foi a visão de Gilson sobre liberdade e valores conservadores. Questionado sobre ser considerado um político de “extrema direita”, ele respondeu com firmeza, afirmando que a defesa de valores como liberdade de expressão e religião, além de uma postura ética contra a corrupção, fazem parte do que ele representa. “O que é extrema direita? Se lutar para que haja liberdade de imprensa como é no Brasil hoje é ser extrema direita, eu sou. Se achar que a liberdade de religião é ser extrema direita, eu sou. Se ser contra impor sexualidade em criança de 6 anos na escola é ser extrema direita, eu sou. Se achar que o empresário deve pagar menos impostos e a corrupção deve ser punida exemplarmente, é ser extrema direita, eu sou.”
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