Os desdobramentos das eleições americanas
A eleição presidencial americana de 2024 entre Donald Trump e Kamala Harris está atraindo a atenção global e promete ter desdobramentos significativos, inclusive para o Brasil. O cenário eleitoral reflete um país profundamente dividido, com temas cruciais como economia, imigração, saúde e política externa em debate.
No contexto brasileiro, os resultados dessa eleição terão impactos diretos. Em termos de relações comerciais, uma vitória de Trump provavelmente manteria a abordagem protecionista e agressiva em relação a tarifas, impactando exportações brasileiras, especialmente de commodities. Por outro lado, uma vitória de Harris poderia abrir novas oportunidades comerciais e de investimento, devido a uma provável postura mais cooperativa e multilateral.
Na área ambiental, a administração Trump foi marcada pelo ceticismo em relação às mudanças climáticas e pela retirada do Acordo de Paris. Isso resultou em menos pressão sobre o Brasil em questões de desmatamento e políticas ambientais. Harris, entretanto, deve adotar uma postura mais rigorosa sobre sustentabilidade, aumentando a pressão internacional para que o Brasil cumpra metas ambientais e controle o desmatamento na Amazônia.
Politicamente, a relação entre Brasil e Estados Unidos pode mudar significativamente dependendo do resultado. Sob Trump, a aproximação entre Jair Bolsonaro e Trump fortaleceu uma agenda conservadora e de direita. A continuidade dessa administração pode consolidar essa aliança. Porém, uma vitória de Harris pode trazer uma nova dinâmica diplomática, com ênfase em direitos humanos e democracia, potencialmente criando tensões se houver divergências em temas de direitos humanos e governança.
Economicamente, a instabilidade política e econômica nos Estados Unidos, resultante de uma disputa eleitoral acirrada, pode repercutir nos mercados financeiros globais. Isso influenciaria o câmbio, investimentos estrangeiros e a percepção de risco econômico, afetando diretamente a economia brasileira.
Assim, a eleição americana é mais do que uma escolha entre dois candidatos; é uma decisão que terá repercussões globais. Para o Brasil, os resultados desta eleição podem moldar a política comercial, ambiental e diplomática nos próximos anos, destacando a importância de acompanhar de perto os desdobramentos desta votação histórica.
Coordenador – Com a renovação do mandato do prefeito João Campos, a Prefeitura do Recife terá um grupo de trabalho específico para a formatação do modelo administrativo a ser adotado a partir de 2025. O vice-prefeito eleito, Victor Marques, coordenará esse colegiado, que indicará os ajustes e inovações para a futura gestão. O grupo, que começará as atividades após a formalização no Diário Oficial do Município, é composto pelos secretários Aldemar Santos (Governo), Maíra Fischer (Finanças), Marília Dantas (Infraestrutura) e Felipe Matos (Planejamento e Gestão). “Vamos seguir com novos avanços na cidade, sempre olhando para onde é possível aprimorar, com foco em ainda mais resultados”, destacou o prefeito João Campos.
Encontro – O prefeito eleito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, foi recebido pelo prefeito do Recife, João Campos, para avaliar o cenário político e fortalecer as parcerias políticas e administrativas entre os dois, uma vez que Lula contou com o apoio irrestrito de João na disputa no Cabo.
Livros – O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, determinou a retirada de circulação de obras jurídicas com conteúdo “homofóbico, preconceituoso e discriminatório direcionado à comunidade LGBTQIAPN+”. A decisão permite que as obras jurídicas questionadas no STF podem ser “reeditadas e vendidas ao público, desde que retirados os trechos incompatíveis com a Constituição Federal”. Na decisão, o ministro ressalta a importância dos direitos constitucionais da liberdade de expressão, mas afirma que a Constituição também impõe a responsabilização em casos de desrespeito à dignidade humana.
Inocente quer saber – Quem vence a disputa entre Donald Trump e Kamala Harris?
Silvania Angela Bezerra diz
Trump.