Campanhas iniciam mirando 2026
Com o início oficial da campanha eleitoral nesta sexta-feira, Pernambuco se prepara para uma disputa municipal cheia de expectativas, especialmente nas principais cidades do estado. No Recife, o prefeito João Campos (PSB) inicia a campanha com ampla vantagem sobre seus adversários, consolidando-se como o favorito para a reeleição. A legislação eleitoral, que regula o uso de mídias sociais, propagandas de rua e o tempo de rádio e TV, será crucial na definição das estratégias das campanhas.
Em Jaboatão dos Guararapes, o prefeito Mano Medeiros (PL) enfrenta uma oposição forte, com Clarissa Tércio (PP), deputada federal, e Elias Gomes (PT), ex-prefeito, como principais desafiantes. A disputa promete ser intensa, com a oposição buscando explorar possíveis desgastes da atual gestão.
Em Caruaru, Rodrigo Pinheiro (PSDB) busca a reeleição enfrentando o ex-prefeito José Queiroz (PDT), que tenta retomar o comando da cidade. Queiroz, uma figura de grande relevância na política local, promete uma disputa acirrada, desafiando a continuidade do atual governo.
No cenário de Paulista, o ex-prefeito Júnior Matuto (PSB) tenta voltar ao poder, tendo como principais adversários Ramos (PSDB), apoiado pelo atual prefeito Yves Ribeiro, e Lívia Álvaro (PP), que se posiciona como uma terceira via, buscando atrair eleitores em busca de alternativas aos grupos tradicionais.
Em Petrolina, o prefeito Simão Durando (União Brasil) tenta continuar o ciclo de crescimento econômico da cidade, enquanto a oposição apresenta propostas para conquistar o eleitorado. Já em Olinda, o prefeito Professor Lupércio, agora no PSD, trabalha para emplacar Mirela Almeida como sua sucessora, em uma cidade onde a política e a cultura estão profundamente conectadas.
Além dessas disputas municipais, há uma expectativa em torno do impacto dessas eleições no cenário de 2026, quando a governadora Raquel Lyra (PSDB) tentará a reeleição, possivelmente enfrentando João Campos. Raquel Lyra pretende eleger 100 prefeitos filiados a partidos como PSDB, PSD, PP e Podemos, fortalecendo sua base para a próxima disputa estadual. Em contrapartida, o grupo de João Campos está empenhado em fortalecer os quadros do PSB e do Republicanos, mirando na consolidação de seu grupo político em Pernambuco.
As campanhas serão rigorosamente monitoradas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), especialmente quanto ao cumprimento das regras sobre propaganda e limites de gastos. Com cenários variados e desafios específicos, a disputa nas cidades de Recife, Jaboatão, Caruaru, Paulista, Petrolina e Olinda promete ser uma das mais competitivas dos últimos anos, atraindo grande atenção dos eleitores e analistas políticos.
Estabilidade na Polarização – Uma pesquisa do Datafolha revela que 30% dos eleitores de São Paulo se identificam como petistas e 17% como bolsonaristas, números que permanecem estáveis em relação ao levantamento anterior de julho. Embora a capital tenha mais eleitores que se dizem de direita (27%) do que de esquerda (18%), o total de paulistanos que se alinham ao PT, considerando também os mais moderados, chega a 44%, superando os 25% que se aproximam do espectro bolsonarista.
Polarização Ideológica – A pesquisa Datafolha aponta que, na escala ideológica, 31% dos eleitores de São Paulo se identificam como de esquerda ou centro-esquerda, enquanto 38% se posicionam à direita ou centro-direita. Esse cenário reforça a divisão política na capital paulista, onde o centro também tem relevância, com 25% dos eleitores se declarando centristas. A pesquisa, realizada com 1.092 eleitores, reflete o persistente equilíbrio entre os diferentes espectros ideológicos da cidade.
Inocente quer saber – Quais partidos sairão protagonistas das urnas este ano em Pernambuco?
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