Raquel Lyra se aproxima do PSD com novo secretário de Educação
A recente nomeação de Alexandre Schneider como secretário de Educação no governo de Raquel Lyra sinaliza um movimento estratégico que pode redefinir o cenário político em Pernambuco. Schneider, conhecido por sua atuação como secretário de Educação na gestão de Gilberto Kassab na prefeitura de São Paulo entre 2006 e 2012, traz consigo uma bagagem que vai além da educação. Em 2012, ele foi o nome escolhido por Kassab para compor a chapa de José Serra (PSDB) como vice-prefeito, embora a candidatura tenha sido derrotada por Fernando Haddad (PT).
A entrada de Schneider no governo de Raquel Lyra levanta especulações sobre uma possível migração partidária da governadora. Com os rumores de que ela poderia deixar o PSDB para se juntar ao PSD, as apostas são de que essa mudança a colocaria em uma posição mais vantajosa para a disputa eleitoral de 2026, ampliando sua capilaridade política e fortalecendo alianças.
Essa movimentação também reflete um alinhamento com Gilberto Kassab, uma figura influente no cenário político nacional e atual presidente do PSD. Ao incorporar figuras ligadas ao PSD em seu governo, Raquel pode estar pavimentando um caminho para uma eventual transição partidária que poderia alavancar sua candidatura futura, garantindo maior suporte e presença em diversas regiões.
O panorama político em Pernambuco e no Brasil como um todo está em constante evolução, e a estratégia de Raquel Lyra pode ser um indicativo de sua visão de longo prazo. A nomeação de Alexandre Schneider é apenas um dos primeiros passos de um possível reposicionamento político que pode ter implicações significativas nos próximos anos. A governadora parece estar jogando suas cartas com cautela, mas com a clara intenção de fortalecer sua base e ampliar seu alcance no cenário político nacional.
Reforma Tributária – O deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos) participou de uma reunião do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ontem, em Brasília. No encontro, os sete membros do GT discutiram detalhes do relatório do Projeto de Lei Complementar 68/2024, que será apresentado na quarta-feira (03/07). Coutinho destacou que a votação e aprovação do texto devem ocorrer antes do recesso parlamentar, devido ao consenso em torno do relatório, que está sendo preparado para ter um teor harmônico e ser aprovado ainda neste semestre.
Imunidade parcial – A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que o ex-presidente Donald Trump tem direito a receber imunidade parcial nos processos em que ele responde na Justiça americana. A decisão determina que ex-presidentes dos EUA têm imunidade em atos oficiais, mas não em ações pessoais do período em que ocuparam a Casa Branca.
Ganhando tempo – Isso deve atrasar os julgamentos no momento em que Trump tenta voltar à presidência. Na prática, a juíza de Washington Tanya Chutkan terá que realizar audiências sobre as queixas apresentadas pelo procurador especial Jack Smith, delimitando entre os atos oficiais de Trump enquanto presidente e sua conduta pessoal.
Inocente quer saber – Uma vitória de Donald Trump nos Estados Unidos trará de volta a elegibilidade de Jair Bolsonaro?
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