Segundo levantamento da Genial/Quaest, a aprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu para 51% em fevereiro. A queda foi influenciada principalmente pela avaliação dos evangélicos, após suas falas sobre o conflito entre Israel e Hamas, e pelas percepções dos eleitores sobre a economia.
De acordo com a pesquisa, a aprovação do trabalho de Lula diminuiu de 54% para 51% em dois meses. Enquanto isso, a desaprovação aumentou de 43% para 46% desde dezembro, data do último levantamento da Quaest.
A avaliação positiva do governo permaneceu estável, com 35% dos entrevistados, enquanto a negativa subiu para 34%. Dos entrevistados, 47% consideram o governo atual melhor que o anterior, e 38% o avaliam como pior que o de Jair Bolsonaro.
A pesquisa também mostrou que a desaprovação é maior entre os eleitores de Bolsonaro e evangélicos. Cerca de 85% dos que votaram em Bolsonaro em 2022 disseram que Lula exagerou ao mencionar a morte de judeus, enquanto 9% não viram excessos. Entre os eleitores de Lula, essas porcentagens foram de 43% e 45%, respectivamente.
A queda na aprovação de Lula coincide com suas declarações sobre o conflito entre Israel e Hamas, feitas durante uma coletiva na Etiópia. Para 60% dos entrevistados, o presidente exagerou ao comparar a ofensiva israelense na Faixa de Gaza com a morte de judeus por Adolf Hitler. Por outro lado, 28% acreditam que ele não se excedeu.
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