O presidente Lula (PT) enviou recentemente uma carta convidando o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a visitar o Brasil. O convite destaca os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países e busca celebrar essa significativa marca.
Na correspondência, Lula enfatiza a boa relação atual entre Brasil e EUA, realçando os gestos de reconhecimento feitos por Biden durante o processo eleitoral brasileiro de 2022. Após a vitória de Lula, os Estados Unidos, por meio da Casa Branca e do próprio presidente, rapidamente parabenizaram o novo presidente eleito e isso foi muito positivamente avaliado por Lula.
Além disso, Biden enviou Jake Sullivan, conselheiro nacional de segurança americana, para se reunir com o governo de Lula durante o período de transição. O encontro, que ocorreu em 5 de janeiro de 2023, evidenciou a disposição dos dois líderes em fortalecer os laços bilaterais. Durante a conversa, que durou uma hora, foram discutidos diversos temas de interesse comum.
Lula também apreciou a resposta rápida de Biden aos ataques ocorridos em Brasília em 8 de janeiro. A atenção imediata e a postura firme do presidente americano foram fatores que contribuíram para fortalecer a confiança entre os dois líderes.
O gesto de convidar Biden para celebrar o bicentenário das relações diplomáticas visa reforçar a parceria entre os dois países. Lula acredita que a vinda do presidente americano ao Brasil, com ênfase em pautas ambientais e no crescimento econômico por meio de energias renováveis, seria um importante passo na consolidação dessas relações.
Apesar de não haver confirmação sobre a visita de Biden, uma vez que o presidente americano está imerso no debate eleitoral nos EUA, Lula entende que o convite é um gesto relevante. O blog da Natuza Nery, no G1, responsável pela notícia, apurou que, por enquanto, não há sinalização clara de que Biden aceitará o convite, principalmente devido aos compromissos eleitorais nos Estados Unidos. No entanto, Lula considera essencial expressar a intenção de fortalecer os laços bilaterais neste momento delicado da política internacional. O convite está feito, e a possibilidade de uma visita presidencial americana ao Brasil permanece em aberto.
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