Coluna deste sábado

Feitosa defende Gilson em 2024 

Deputado estadual mais votado do PL e segundo mais votado de Pernambuco, o Coronel Feitosa tornou-se uma importante voz do bolsonarismo no estado. Sua votação, inclusive, o credenciaria para ser novamente candidato a prefeito do Recife, uma vez que disputou o cargo em 2020. Mas demonstrando fidelidade de princípios, o parlamentar defendeu o nome do ex-ministro Gilson Machado para ser o candidato da legenda no próximo ano. O parlamentar avaliou que só considera a hipótese de disputar em caso de Gilson não topar ser candidato.

Para Feitosa, a votação de Gilson Machado para o Senado o credenciou para tentar o cargo de prefeito. O PL, ao que tudo indica, terá mesmo candidato a prefeito, mas há dúvidas ainda se o escolhido seria Gilson por conta de uma ala da legenda defender outro nome, que poderia ser o deputado estadual Renato Antunes.

O fato é que Gilson Machado aposta no recall da disputa do Senado para manter a chama do bolsonarismo acesa no principal colégio eleitoral de Pernambuco, que é o Recife. Se tiver um bom desempenho, Gilson chegará fortalecido para tentar novamente o Senado em 2026, agora com duas vagas, ou ser candidato a deputado federal, evidentemente em caso de não vencer João Campos na capital pernambucana.

Mulheres – O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, homologou nesta quinta (26) um acordo que exclui a limitação da participação de mulheres no concurso público em andamento para o quadro da Polícia Militar do Distrito Federal. Em setembro, o ministro Zanin suspendeu o concurso em andamento para a PMDF que limitava a no máximo 10% a participação de mulheres nos quadros da instituição. Com o acordo, as partes reconheceram que o concurso pode prosseguir nas demais etapas eventualmente pendentes, sem as restrições de gênero previstas no edital original.

Eleitoral – O corregedor da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, votou na última quinta (26), pela inelegibilidade por oito anos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pela suposta prática de “abusos de poder político e econômico nos eventos comemorativos do Bicentenário da Independência do Brasil”, em 7 de setembro de 2022. Após o voto do relator, os ministros Raul Araújo e Floriano de Azevedo se manifestaram. O primeiro votou pela improcedência dos pedidos, a favor de Bolsonaro. Já o segundo votou por estender a inelegibilidade também ao candidato a vice Braga Netto e manter as multas, nos moldes do voto de Gonçalves. O julgamento prossegue na próxima terça (31), com os votos de outros quatro ministros.

Discussão técnica – A deputada estadual Débora Almeida afirmou que não houve qualquer tipo de problema entre ela e o deputado Antônio Moraes na discussão sobre o projeto de autoria do deputado que tinha alguns pontos que prejudicavam a cadeia produtiva da avicultura, e com informações técnicas argumentou a necessidade de discutir soluções para o problema. Os parlamentares entraram em consenso e na próxima semana a Comissão de Justiça apreciará novamente o tema.

Inocente quer saber – Michelle Bolsonaro será candidata a senadora pelo Paraná numa eventual eleição suplementar?