Oposição não tem nomes competitivos
A cada nova pesquisa que é divulgada, a disputa pela prefeitura do Recife no ano que vem ganha ares de consolidação da reeleição do atual prefeito João Campos, mesmo diante do fim da hegemonia do PSB nas eleições de 2022. Havia uma expectativa de que com a mudança de rota no estado, pudesse haver um novo ambiente político que comprometesse o favoritismo do atual prefeito.
Faltando um ano para a eleição propriamente dita, a oposição segue sem um nome que ameace efetivamente este favoritismo. Todos os possíveis postulantes surgem com apenas um dígito, tendo apenas em João Paulo, ex-prefeito, uma alternativa que suplante esta barreira, mas é muito mais um recall do que competitividade de fato.
Portanto, a oposição terá sérias dificuldades de construir um projeto competitivo a ponto de desbancar a reeleição do socialista na capital pernambucana. Enquanto isso, João Campos segue costurando apoios e consolidando a imagem da sua gestão perante o eleitor recifense.
Lançamento – Manifesto do Marketing do Futuro da Política será lançado em outubro no festival REC ‘n’ Play. O documento, elaborado por Rosário Pompéia, sócia fundadora da LeFil, e Silvio Meira, cientista-chefe da TDS, será divulgado durante a programação da Trilha do Marketing do Futuro. O Manifesto foi baseado em preceitos sólidos e valores democráticos, com 16 sinais, 16 princípios e 32 teses. O objetivo é encontrar novas formas de pensar e fazer o marketing político. É também um chamado para uma ação colaborativa pensando nas próximas eleições. O evento contará com a participação de Marcelo Tas, apresentador, ator, roteirista, diretor e escritor, e terá a mediação de Manoel Fernandes, sócio-diretor da Bites Consultoria.
Imprensa – O presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, recebeu representantes de entidades da imprensa e ouviu demandas da área. O grupo pediu a audiência para manifestar preocupações em relação a três processos em andamento, que tratam de assédio judicial a jornalistas e de punição a veículos por publicação de informações falsas. Segundo as entidades, eventuais decisões nesses casos podem levar à autocensura da imprensa e ao prejuízo dos princípios constitucionais da liberdade de imprensa e de expressão.
FPM – O Supremo Tribunal Federal irá decidir se é constitucional o cálculo da União para definição do total a ser destinado ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente à dedução de valores relativos a incentivos e parcelas de outros fundos constitucionais atrelados a receitas provenientes dos impostos sobre a renda e sobre produtos industrializados. Por unanimidade, o STF reconheceu a repercussão geral do tema. A questão é importantíssima para os prefeitos que reclamam da redução do FPM sempre que a União dá insenções nos impostos federais que compõe o FPM.
Inocente quer saber – Surgirá algum nome que possa ao menos forçar a existência do segundo turno no Recife em 2024?
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