Além de pontuar em primeiro lugar, com 55,2% das intenções de voto, o prefeito João Campos (PSB) é o nome que conta com a menor rejeição entre o eleitorado da capital pernambucana na disputa para a Prefeitura do Recife em 2024. O dado consta na pesquisa elaborada pelo Instituto DataTrends, que, entre 9 e 10 de outubro, entrevistou 800 eleitores em diversos bairros do município.
De acordo com o relatório, divulgado na manhã de ontem (16), o atual gestor é reprovado por apenas 16,5% da população, índice quase quatro vezes menor que o penúltimo colocado no ranking, o deputado estadual João Paulo (PT), que registrou uma rejeição de 45,5%.
Em seguida estão o deputado federal Túlio Gadêlha, com 55,5%, e a deputada estadual Dani Portela (PSol), com 56,2%. Gadêlha e Portela têm disputado internamente o aval da federação, formada pelas duas siglas, para concorrer a um cargo no Executivo Municipal no pleito do próximo ano.
Já entre os nomes que figuram no topo da lista em que o eleitor disse que não votaria para prefeito(a) do Recife em 2024, dois aparecem tecnicamente empatados dentro da margem de erro, que é de 3,4%: o ex-ministro do Turismo de Jair Bolsonaro (PL), Gilson Machado Neto (PL), com 57,3%; o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Daniel Coelho (Cidadania), com 58,5%; e a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania), com 60,7%.
Apoios
Quando questionado sobre quanto um eventual apoio poderia influenciar na opção por um(a) determinado(a) candidato(a), 49,5% do eleitorado do Recife disse que seguiria com o nome avalizado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto 24,8% descartaria o voto caso o postulante conte com o cacique petista no palanque.
Já para 19,9%, o apoio da governadora Raquel Lyra (PSDB) seria determinante na escolha de um candidato. Já 27,2% descartariam o voto em um nome endossado pela chefe do Poder Executivo de Pernambuco.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, lidera como pior cabo eleitoral, com índice de rejeição ao candidato por ele apoiado de 52,8%. Já para uma fatia de 19,9% do eleitor do Recife, a presença do liberal é fator determinante para a escolha de um nome.
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