O Partido Social Democrático (PSD) tomou uma decisão drástica em relação ao empresário Roberto Mantovani, filiado desde 2016, após ele ser investigado por possível agressão ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a seu filho durante um incidente no Aeroporto de Roma, na Itália.
Gilberto Kassab, presidente do PSD, anunciou a expulsão de Mantovani após consultar líderes do partido. As imagens do episódio mostram o empresário proferindo agressões verbais ao ministro e fisicamente ao filho de Moraes, chegando a dar um tapa no jovem. Além de Roberto e sua esposa Andrea Mantovani, o genro do casal, Alex Zanatta, também está envolvido nas investigações conduzidas pela Polícia Federal.
Mantovani e sua defesa negam as acusações de agressão, alegando que o empresário apenas afastou o braço do filho de Moraes para proteger sua esposa. A família do acusado argumenta que ele possui um “passado ilibado” e ressalta que o caso ainda precisa ser apurado nas instâncias adequadas.
Após a divulgação do ocorrido em Roma, o PSD emitiu uma nota declarando que avaliaria as medidas cabíveis em relação a Mantovani. A expulsão do empresário foi oficializada na terça-feira (18/7) e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na sexta-feira (21).
Enquanto o caso continua sob investigação, a repercussão da decisão do PSD coloca em evidência questões sobre conduta e ética no cenário político brasileiro. O desdobramento das investigações será acompanhado atentamente pela sociedade e pela classe política.
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