Durante entrevista a Rede Pernambuco de Rádios, em Brasília, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação do governo Lula (PT), Luciana Santos (PCdoB), afirmou que o Brasil sofreu “um apagão na ciência” durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A gestora destacou ainda que além de enfrentar o negacionismo, o setor teve que se reinventar para conseguir superar os cortes no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
“A gente sofreu um apagão na ciência brasileira que vai além do negacionismo que a gente assistiu de maneira muito evidente na Covid, onde, até hoje o ex-presidente faz uma campanha contra a vacina. Antes teve o problema do uso de máscaras e todo o conjunto de medidas que eram necessárias para o enfrentamento dessa doença. Então, o trabalho que a gente tem que ter é para resgatar a ciência como sendo uma ferramenta decisiva para as soluções do dia a dia”, disse Luciana.
Ela continuou sua fala lembrando da importância do FNDCT. “E como se não bastasse a necessidade de enfrentar o negacionismo e afirmar o obvio, a gente teve que enfrentar cortes drásticos que aconteceram no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Tecnologia, que atualmente é a principal forma de financiar a ciência e tecnologia brasileira”, completou.
Ao falar sobre sua relação com a governadora Raquel Lyra (PSDB), Luciana afirmou que teve a oportunidade de conversar algumas vezes com a gestora pernambucana nesses primeiros meses de mandato e que seu objetivo é estabelecer relações que vão além da divergência política. “Nós precisamos é cuidar do povo brasileiro, dos pernambucanos e pernambucanas, independente das questões políticas que nos separaram em um episódio eleitoral, mas que precisam se juntar na hora da institucionalidade e de fazer acontecer as ações”.
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