A luta dos professores em defesa do pagamento do reajuste salarial de 14,95% e dos precatórios do FUNDEF continua sem solução na cidade de Escada. A prefeita da cidade, Mary Gouveia, vem sendo acusada de travar uma guerra judicial para não conceder os direitos da categoria.
Nesta segunda-feira (15), o SINDPROME – Sindicato dos Professores da Rede Pública Municipal de Escada publicou uma nota assinada pelo Fórum dos Sindicatos da Educação Básica de Pernambuco repudiando o que chamou de “atos antidemocráticos e contrários à educação, promovidos pela prefeita do município da Escada”.
“Para garantir a transparência, a aplicação correta do dinheiro público, reivindicar melhorias para educação municipal, exigindo da prefeita Mary Gouveia e sua equipe mudanças na sua prática autoritária e contrária à educação municipal, o SINDPROME tem realizado mobilizações da sua base, da comunidade e de órgãos fiscalizadores, além de diversas ações judiciais. A prefeita Mary Gouveia em retaliação e para impedir tais iniciativas, ingressou com medida judicial que cobra indenização por danos morais
no valor de dez mil reais, com objetivo de calar o SINDPROME nas diversas ações aqui mencionadas”, diz a nota.
Além de processar o SINDPROME, Mary Gouveia já havia entrado na Justiça contra o pagamento dos precatórios, causando uma grande revolta entre os profissionais da educação na cidade. O curioso é que Mary Gouveia é professora por formação. “Numa verdadeira guerra contra os professores, a prefeita acionou o Tribunal de Justiça de Pernambuco para impedir o pagamento dos precatórios do Fundef dos professores de Escada. Atitude é absurda, ilegal e revela que a maldade é a essência do governo da prefeita Mary Gouveia”, denunciou o sindicato.
O SINDPROME alega que já enviou diversos ofícios à prefeita nos últimos dois anos, mas nunca obteve resposta, se negando a dialogar com a categoria. “Nesse período de gestão, a prefeita vem se posicionando pela retirada de direitos e impedindo a atuação do SINDPROME, prejudicando os professores efetivos da ativa, também aposentados e pensionistas. Ela impede que a secretária de educação municipal dialogue com o sindicato”, complementou o SINDPROME.
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