Eventual governo Aécio Neves também teria dificuldades
Ao longo dos dias muita gente começou a criticar a presidente Dilma Rousseff pelos elevados aumentos na gasolina e na energia, no crescimento econômico do país que é pífio e também no tocante aos escândalos da Petrobras. Eleitores de Aécio Neves espalharam adesivos pelas ruas com os seguintes dizeres: “Não tenho culpa, votei no Aécio”.
Pela primeira vez tivemos uma disputa presidencial tão acirrada onde apenas 3 milhões de votos separaram a presidente Dilma Rousseff do senador Aécio Neves. E isso naturalmente gerou um certo acirramento de classes bem como a histórica rivalidade entre PT e PSDB.
Porém, a bem da verdade é que a única coisa boa que Aécio Neves poderia apresentar de imediato seria culpar o PT pelo caos que está instalado no Brasil, diferentemente de Dilma que não tem a quem culpar. Mas sabemos que na prática ele não iria fazer muito diferente do que Dilma vem fazendo.
Com a crise mundial de 2008, o governo Lula conseguiu surfar na chamada marolinha porque pôde conceder isenção de IPI para automóveis e para a linha branca, tinha uma situação de inflação sob controle e também a questão do emprego que era pleno graças a um comércio e uma indústria que caminhavam a todo vapor.
Aquela situação econômica permitiu ao PT mais um mandato em 2010 quando os brasileiros elegeram Dilma Rousseff e como as pessoas ainda não sentiam diretamente os efeitos da crise, atrelada a uma excelente comunicação por parte da campanha do PT, Dilma conseguiu o quarto mandato consecutivo para o partido.
Passada a euforia da eleição e naturalmente Dilma pôde colocar em prática o “pacote de maldades”, os brasileiros começaram a cair em si e enxergar que a inflação está próxima de sete pontos percentuais com tendência de crescimento daqui por diante, que o emprego não está mais tão pleno quanto durante a marolinha, que o governo não tem mais condições de subsidiar os preços e consequentemente a sensação de bem-estar foi para o beleléu.
O fato é que o Brasil iria entrar em colapso econômico tanto no governo Dilma Rousseff quanto num eventual governo Aécio Neves. E muito provavelmente durará alguns anos para poder se restabelecer do baque da atual crise.
Parceria – O ex-presidente da Câmara de Jaboatão e atual secretário de Desenvolvimento Econômico da Cidade, Luiz Carlos Matos (PTB) disse na abertura do Seminário realizado em Gravatá para secretários do município que o atual presidente, o vereador Jailton está tendo um privilégio que ele não teve. Prefeito e presidente da Câmara discutindo as questões da gestão juntos, algo que não aconteceu na sua época, durante a gestão de Newton Carneiro.
João Fernando Coutinho – Circula nos bastidores de Jaboatão que a comissão provisória do PSB no município estaria perto de caducar e que a executiva estadual poderá tirar o comando de Heraldo Selva e entregá-lo ao deputado federal João Fernando Coutinho.
Humberto Costa – O senador Humberto Costa foi reconduzido ontem ao posto de líder do PT no Senado. Sua atuação é destacada, ganhando o respeito até da oposição e o respaldo do governo Dilma Rousseff para continuar no cargo.
PT – Nas inserções que o partido tem direito em cadeia estadual, o PT aproveita para enaltecer as gestões do partido no Recife e as obras que têm o DNA do governo federal no estado. O partido pode lançar o ex-deputado João Paulo para a prefeitura do Recife em 2016.
RÁPIDAS
Posse – Foram empossados ontem na Câmara dos Deputados Augusto Coutinho (SD), Raul Jungmann (PPS), Cadoca (PCdoB) e Fernando Monteiro (PP). Eles substituem André de Paula (PSD), Sebastião Oliveira (PR), Danilo Cabral e Felipe Carreras (PSB), que integram o secretariado do governador Paulo Câmara.
Laura Gomes – A ex-deputada estadual Laura Gomes assumiu a secretaria executiva de Direitos Humanos do estado. A pasta fica subordinada ao secretário Pedro Eurico.
Inocente quer saber – O Pacto Pela Vida perdeu o rumo no governo Paulo Câmara?
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