O IPMN divulgou a pesquisa sobre as intenções de voto para governador e senador nas eleições de outubro. No cenário para governador na estimulada com apenas Armando Monteiro e Paulo Câmara na disputa, o petebista aparece com 39% das intenções de voto, enquanto o socialista surge com 12%. Já no cenário que inclui Michelle Collins como candidata do PP, os números de Armando não se alteram, enquanto Paulo Câmara vai a 13% e ela chega a 3%. O que nos leva a crer que Lula e Dilma entrarão no circuito para que o PP integre a coligação de Armando, já que ele só precisa administrar a vantagem pra vencer a disputa.
Pelo Senado está se configurando o grande clássico da disputa de outubro. João Paulo com densidade metropolitana por ter sido prefeito do Recife aparece com 29% de intenções de voto, enquanto Fernando Bezerra Coelho, com raízes sertanejas, aparece com 17%.
No âmbito das necessidades do eleitorado, saúde e segurança pública aparecem como a preocupação de mais de 60% de quem respondeu, o que nos leva a crer que esses temas devem entrar em pauta nas eleições de outubro.
Sob o ponto de vista da influência que Lula e Dilma interferem em relação a Armando Monteiro, e o que Eduardo interfere em relação a Paulo Câmara o cenário ficou praticamente inalterado. Nos levando a uma definição de que os candidatos precisarão focar mais em suas respectivas imagens do que a de eventuais apoiadores.
Vale salientar que para alguém que nunca disputou uma eleição, o candidato Paulo Câmara (PSB) aparece muito bem. Foi lançado em fevereiro e em abril já possuir 12 e 13 pontos a depender do cenário, mostra sua competitividade.
No tocante a Armando Monteiro, ele demonstra que também está numa boa situação e não possui apenas recall. Ele pulou de 25% das intenções de voto antes da definição das candidaturas para 39%, o que aponta que ele se torna um candidato extremamente competitivo.
Armando precisará administrar a vantagem se quiser ser governador. O que convenhamos, não é uma tarefa difícil no âmbito da política. Basta a estratégia correta ser aplicada.
A rejeição se tornou algo pouco influenciável nesta disputa, tanto Armando Monteiro quanto Paulo Câmara possuem baixa rejeição.
Por fim, evidencia a necessidade de ter um guia eleitoral bem produzido é com tempo elástico de televisão pra cada um. Mais uma vez o guia vai definir a eleição em Pernambuco.
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