A Frente Popular está em efevercência desde que o prefeito João da Costa venceu as prévias no domingo contra Maurício Rands por uma diferença de 500 votos.
O senador Armando Monteiro não quer apoiar o prefeito, porque se assim fizesse, ficaria desmoralizado politicamente. O governador Eduardo Campos não quer apoiar o grupo alternativo porque se comprometeu com Lula de que apoiaria irrestritamente o candidato do PT.
André Campos, ponta de lança da equipe do prefeito João da Costa, já disse a interlocutores que está chateado com o fato da cúpula nacional do PT não homologar a vitória de João da Costa nas prévias.
Como há o impasse entre João da Costa e Maurício Rands, não haveria tempo suficiente para realizar uma nova eleição, e aí o senador Humberto Costa, que sempre quis ser o candidato, entra na disputa.
Para João da Costa não seria bom, obviamente, porque venceu uma disputa interna, porém, sairia por cima por ter passado quatro anos à frente do executivo municipal, venceu as prévias do PT, não disputou a reeleição e não perdeu a disputa.
O governador Eduardo Campos tem ciência que qualquer vitorioso na disputa pela Prefeitura do Recife ficará à mercê da sua popularidade, exceto Armando Monteiro, que já não tem uma relação muito boa desde que acabou a eleição de 2010.
Armando, por sua vez, tem medo de romper com o governador neste exato momento, ser candidato a prefeito e perder a eleição. Naturalmente com a derrota, que sem o aval do governador é algo mais factível, ficaria enfraquecido para uma disputa pelo Palácio do Campo das Princesas em 2014.
João Paulo que é o grande responsável pela celeuma da Frente Popular deve estar comemorando bastante, porque torce para a oposição vencer a eleição e ele ser o candidato do PT em 2016.
É uma situação complexa essa da Frente Popular. Mas o governador Eduardo Campos assiste de camarote porque ele sairá bem na fita em qualquer das hipóteses.
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