Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Estefane Hermano às 16:00 pm do dia 15 de dezembro de 2025

Vereadores Anderson Correia, Júnior Letal e o prefeito Zé Martins homenageiam Aristeu Plácido

Foto: Divulgação

Os vereadores de Caruaru Anderson Correia e Júnior Letal prestaram uma homenagem a Aristeu Plácido, reconhecido como um dos principais articuladores de Pernambuco em Brasília, em encontro que antecede a entrega oficial do Título de Cidadão de Caruaru, já aprovado pela Câmara Municipal. A iniciativa destaca a trajetória de Aristeu, marcada pelo diálogo institucional e pelo apoio permanente às demandas do município e da região.

O almoço em homenagem a Aristeu Plácido ocorreu após o evento do CONIAPE – Consórcio Público Intermunicipal do Agreste Pernambucano e Fronteiras e contou com a presença dos vereadores Anderson Correia e Júnior Letal, do prefeito Zé Martins, do blogueiro Gileno Oliveira e de Ademir Alves. A homenagem simboliza o reconhecimento antecipado de Caruaru à contribuição de Aristeu para o fortalecimento do municipalismo e para a defesa dos interesses pernambucanos no cenário nacional.

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Postado por Estefane Hermano às 15:59 pm do dia 15 de dezembro de 2025

Pernambuco e a revolução na luta contra a injustiça climática

Foto: Divulgação

A fatalidade de maio de 2022 é um marco doloroso na recente História de Pernambuco. Em poucas horas, mais de 200 milímetros de chuva castigaram a Região Metropolitana do Recife, resultando em 133 mortes e mais de 128 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas. Tragédias como essa são, muitas vezes, tratadas como “desastres naturais”. Contudo, há um fator que ultrapassa os limites da força da natureza: anos de omissão governamental e ausência de políticas públicas voltadas à mitigação de riscos nas áreas mais vulneráveis. Como tantas outras vezes, foram as populações periféricas – majoritariamente pretas e pobres – que sofreram a maior parte do impacto.

O bairro do Ibura, especificamente no Jardim Monte Verde, foi uma das áreas mais atingidas. Lá, 21 pessoas perderam a vida, em sua maioria soterradas por deslizamentos que poderiam ter sido previstos e prevenidos. Essa tragédia não foi apenas o resultado de chuvas torrenciais. Foi a materialização de um histórico de desigualdades sociais e raciais, desinteresse institucional e falta de ação sistêmica para proteger as populações mais vulneráveis de Pernambuco; em outras palavras, é o que chamamos de racismo ambiental, resultado de um legado de exclusão social e econômica que empurra para áreas de risco a população de comunidades racializadas.

Os dados expressam uma realidade inegável: o impacto climático não é neutro. No Recife, onde 55% da população é preta, esse número aumenta para 59% nas áreas suscetíveis a inundações e atinge 68% em encostas sujeitas a deslizamentos. Esse padrão reflete a “injustiça climática” – a sobreposição de desigualdade social e vulnerabilidade ambiental. A dinâmica não é acidental, mas um subproduto de décadas de negligência e políticas urbanas segregacionistas.

Embora Pernambuco tenha dado passos iniciais na elaboração de uma política climática – como o Plano Estadual de Mudanças Climáticas de 2011 e a criação do Fórum Pernambucano de Mudanças Climáticas em 2008 –, a implementação prática dessas iniciativas foi praticamente inexistente por mais de uma década. O resultado desse abandono ficou evidente não apenas em 2022, mas em uma série de tragédias acumuladas ao longo dos anos, como as enchentes de 2010 e 2020.

Após décadas de ações reativas e improvisos emergenciais, o governo atual de Pernambuco implementou o programa PerifaClima, considerado uma das iniciativas mais inovadoras em adaptação comunitária às mudanças climáticas no Brasil. Lançado em novembro de 2025, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em Belém, o programa propõe uma abordagem estruturante e participativa que coloca as comunidades periféricas no centro das decisões e ações.

Com um orçamento inicial de R$ 2 milhões, o PerifaClima a princípio pode parecer modesto. Contudo, a precisão de suas iniciativas e a integração entre tecnologia, academia e sociedade civil têm um caráter transformador. O programa se fundamenta em três pilares principais: monitoramento em tempo real, participação comunitária e educação climática.

Entre as ações mais destacadas do programa está a instalação de sensores meteorológicos comunitários em 20 territórios periféricos da Região Metropolitana do Recife. Esses dispositivos, alimentados por energia solar e conectados por redes celulares, permitem o monitoramento das condições climáticas em tempo real. Em vez de permanecerem em laboratórios distantes da realidade, os sensores estão fisicamente presentes nas áreas de risco, sendo geridos por agentes comunitários capacitados.

A inovação não para por aí. Drones capturam imagens de encostas instáveis, enquanto algoritmos de inteligência artificial analisam esses dados para identificar padrões e áreas críticas que necessitam de intervenção imediata. Além disso, a plataforma digital colaborativa desenvolvida pelo programa combina um módulo de monitoramento de desastres com um módulo educacional, promovendo o acesso ao letramento climático e a estratégias de gestão de risco.

Por fim, o desenvolvimento de Planos Comunitários de Redução de Risco permite que as soluções sejam desenhadas pelas próprias comunidades, levando em consideração sua expertise local e articulando-a com o suporte técnico de universidades parceiras, como a UFPE e a UPE. Essa abordagem integrada não apenas fortalece a eficácia das intervenções, mas também promove o empoderamento comunitário.

A principal diferença entre iniciativas prévias e o PerifaClima é que, em vez de priorizar respostas emergenciais, o foco está na prevenção estruturante e permanente. Até 2022, a gestão de riscos em Pernambuco era majoritariamente reativa: os desastres aconteciam, recursos eram mobilizados, e ações paliativas eram implementadas. No entanto, essa lógica não solucionava as causas estruturais do problema.

O PerifaClima quebra esse ciclo vicioso. Ao investir na criação de uma cultura de prevenção e na consolidação de sistemas de monitoramento contínuo, o programa reduz diretamente o número de mortes e prejuízos materiais causados por eventos climáticos extremos. Além disso, promove o fortalecimento socioambiental das comunidades por meio da geração de empregos, acesso à educação climática e valorização do conhecimento local.

O impacto do PerifaClima ultrapassa os limites de Pernambuco. Durante a apresentação na Conferência do Clima, o programa foi reconhecido como modelo para outros Estados brasileiros e até para países do Sul Global que enfrentam desafios semelhantes. A parceria entre o Governo do Estado, academia e organizações sociais, como a Rede GERA, oferece uma articulação inédita que combina alta capacidade técnica com legitimidade territorial.

Pernambuco agora consolida sua posição como referência nacional na condução de políticas climáticas voltadas para a redução de desigualdades socioambientais. O programa simboliza a construção de um novo modelo de governança territorial, em que a tecnologia é aliada da justiça social e em que as políticas públicas são desenhadas com as pessoas, e não apenas para elas.

A tragédia de 2022 foi um doloroso ponto de inflexão que expôs a fragilidade da gestão climática de Pernambuco. No entanto, as iniciativas implementadas a partir de 2023, especialmente o PerifaClima, marcam um divisor de águas. Mais do que prevenir desastres, o programa redefine o papel das periferias, promovendo sua centralidade nas decisões que moldam seu destino. Ainda há desafios a enfrentar, mas o caminho está sendo traçado com bases sólidas: participação, educação e tecnologia. Pernambuco demonstra que prevenir não é apenas mais eficiente do que remediar – é imperativo para um futuro justo e sustentável.

Marcelo Rodrigues é professor e advogado.

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Postado por Estefane Hermano às 15:58 pm do dia 15 de dezembro de 2025

A Odisseia da volta aos Aflitos se eterniza em livro

Foto: Divulgação

A demolição dos Aflitos e o interesse de um shopping pelo terreno são tratados na obra

A saga do retorno alvirrubro para a sua verdadeira casa, após uma temporada como “inquilino” da Arena Pernambuco, ficará eternizada nas páginas do livro “Uma Odisseia Alvirrubra, a Volta do Náutico para os Aflitos”, publicado pela Companhia Editora de Pernambuco – Cepe. A missão de contar esse importante capítulo da centenária história do Clube Náutico Capibaribe coube aos ex-presidentes do Conselho Deliberativo, Alexandre Carneiro, Gustavo Ventura, Ivan Pinto da Rocha, e ao conselheiro Roberto Selva, com a coordenação e edição do jornalista e escritor Álvaro Filho.

A ideia do quinteto é levar aos leitores os pontos silenciados até hoje, e, com isso, dar transparência aos fatos e democratizar a informação. Um diferencial da publicação é mostrar que o Clube abriu mão de tudo para ser, na prática, refundado, um consenso praticamente geral à época. Poucas pessoas sabem, mas o Estádio dos Aflitos não esteve tão longe de ser demolido para dar lugar a um shopping.

De acordo com Álvaro Filho, o livro resgata a luta do Náutico, ainda persistente para reparação dos prejuízos, já que a verba oriunda do processo contra a Arena de Pernambuco é a única prevista no Plano de Recuperação Judicial, que será votado em Assembleia de Credores, na próxima quarta-feira (18). Um revés pode decretar a falência do Clube.

“Não foi apenas o Náutico que sofreu prejuízo, a população pernambucana também foi vítima. A Cidade da Copa, que não saiu no papel, e um equipamento que já custa milhões de reais por ano causa grande frustração”, ressaltou o editor e coordenador.

Lançamento

Uma Odisseia Alvirrubra, a Volta do Náutico para os Aflitos

Data: 16/12 (terça-feira)

Hora: 20h

Local: Sede do Clube Náutico Capibaribe (Avenida Rosa e Silva, 1030, Aflitos)”

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Postado por Estefane Hermano às 15:56 pm do dia 15 de dezembro de 2025

Prefeito de Camaragibe, Diego Cabral reafirma apoio aos pré-canditatos ao senado, Sílvio Costa Filho, e a deputado federal, Carlos Costa, mesmo apoiando a governadora Raquel Lyra

Foto: Carol Bezerra/PMCg

 

Declaração do gestor põe fim a especulações infundadas, segundo ele, que têm surgido no meio político de que ele poderia aportar no palanque da governadora Raquel Lyra após as últimas agendas institucionais

O prefeito de Camaragibe, Diego Cabral (Republicanos), reafirmou, na manhã desta segunda-feira (15/12), o seu apoio aos irmãos Sílvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, pré-candidato ao Senado Federal, e Carlos Costa, também pré-candidato a deputado federal pela mesma legenda, respectivamente. A confirmação acontece apesar do todo o apoio que o gestor da Terra dos Camarás tem recebido da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), que vai tentar a reeleição em 2026.

“O meu compromisso com o ministro e pré-candidato ao Senado, Sílvio Costa Filho, e a Carlos Costa, também pré-candidato a deputado federal, não está em negociação. Meu apoio à governadora Raquel Lyra, evidentemente, é uma forma de agradecer a todos os investimentos que ela vem fazendo em Camaragibe, algo jamais visto na história da nossa cidade, mas que não vai implicar em mudanças no meu comprometimento e compromisso com os meus aliados e amigos”, afirmou Diego.

A declaração do gestor, deste modo, põe fim a especulações infundadas, segundo ele, que têm surgido no meio político de que ele poderia aportar no palanque da governadora Raquel Lyra após as últimas agendas institucionais que ele tem cumprido diante de investimentos anunciados pelo Governo de Pernambuco em Camaragibe, a exemplo das obras de reformar completa da PE-027 (Estrada de Aldeia), orçadas em cerca de R$ 112 milhões, e a reforma do Terminal de Passageiros de Camaragibe, cujo investimento beira os R$ 32 milhões, além de outros projetos.

“Entendo que hajam especulações a respeito das próximas eleições, mas elas serão somente no ano que vem e nós temos uma posição muito definida quanto ao nosso apoio a Sílvio Costa Filho e Carlos Costa, que não tem medido esforços para atender as demandas de Camaragibe. Da mesma forma, a governadora Raquel Lyra tem sido muito sensível às melhorias para a população da nossa cidade e eu também tenho essa gratidão. Mas são duas coisas distintas. O meu compromisso com Sílvio e Carlos para 2026 não muda absolutamente nada”, completou Diego Cabral.

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Postado por Estefane Hermano às 13:52 pm do dia 15 de dezembro de 2025

No Coniape, ministro Silvio Costa Filho defende porto seco e o fortalecimento dos municípios do Estado

 

 

Foto: Wesley D’Almeida

O pré-candidato ao Senado e ministro de Lula, Silvio Costa Filho, participou, nesta segunda-feira, de reunião com prefeitos do Consórcio Intermunicipal do Agreste Pernambucano (Coniape), com o objetivo de ampliar o diálogo federativo e apresentar as principais ações do Governo Federal voltadas ao desenvolvimento regional. Durante o encontro, o ministro defendeu a implantação de um porto seco no Agreste, como estratégia para fortalecer a logística e impulsionar a economia da região.

A ideia do ministro é construir o porto seco, que são grandes galpões para acomodar a produção, entre os municípios de Agrestina e Altinho. Para isso, Sílvio Costa Filho deve fazer pelos próximos meses uma reunião com prefeitos da região e o ministro dos Transportes, Renan Filho.

A reunião de hoje contou com a presença de gestores de Agrestina, Altinho, Angelim, Bezerros, Bom Jardim, Bonito, Camocim de São Félix, Caruaru, Casinhas, Cumaru, Cupira, Frei Miguelinho, Ibirajuba, Itambé, Jataúba, João Alfredo, Jurema, Lagoa do Carro, Lagoa dos Gatos, Lajedo, Moreno, Panelas, Poção, Recife, Riacho das Almas, Saloá, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, São Benedito do Sul, São Caetano, São Bento do Una, São Joaquim do Monte, São Lourenço da Mata, Surubim, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte, Toritama e Vertentes, reforçando o peso político do encontro e a capilaridade da agenda municipalista.

Na ocasião, Silvio Costa Filho destacou a importância da integração do Agreste aos grandes eixos logísticos do Nordeste, especialmente a Transnordestina, defendendo a criação de um grande hub de cargas na região.

“Assumimos um compromisso com eles para que a gente possa viabilizar, ao lado do ministro Renan Filho, um porto seco para a região, que dialogue com a Transnordestina. A Transnordestina vai sair de Salgueiro passando por Arcoverde, por Agrestina e Altinho, e ali em Agrestina e Altinho temos que fazer um grande porto seco, que são grandes depósitos de cargas. Queremos fazer na região um grande hub logístico de cargas. Isso será importante para estimular a economia da região, gerando emprego e renda”, afirmou o ministro.

A Assembleia Ordinária do Coniape ocorreu no auditório do Senac, em Caruaru, a partir das 9h, e reforçou o compromisso do Governo Federal com uma agenda municipalista voltada ao crescimento econômico, à geração de oportunidades e à interiorização do desenvolvimento em Pernambuco.

 

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Postado por Estefane Hermano às 13:50 pm do dia 15 de dezembro de 2025

Eduarda Gouveia deu ordem de serviço para calçamento de 14 ruas em quatro bairros de Carpina

 

Foto: Divulgação

A prefeita de Carpina, Eduarda Gouveia, deu ordem de serviço nesta segunda-feira (15) para pavimentação em paralelo de 14 ruas em quatro bairros do município: Três Marias, Florestinha, Bairro Novo e Santa Cruz. O objetivo dos calçamentos é garantir mais qualidade de vida e mobilidade para moradores.

Durante a ordem de serviço, a prefeita Eduarda Gouveia destacou que a ação faz parte de um grande pacote de ações: “Em menos de um ano, já fizemos muito em Carpina. Nós cumprimos quase todo o nosso plano de governo de 4 anos apenas nesse primeiro ano de gestão. Ninguém faz nada sozinho, nossa parceria com o Governo de Pernambuco, com a articulação do deputado Gustavo Gouveia, e com a Câmara de Vereadores”, agradeceu a prefeita.

O trabalho de calçamento nas localidades contempladas deve iniciar ainda em dezembro de 2025. O secretário de infraestrutura, Tiago Grassi, falou sobre o serviço: “Devemos começar pela Rua do Feiticeiro, no Bairro Novo, ainda neste mês. Inclusive, o trabalho contempla também drenagem, porque a rua precisa. Estamos fazendo um serviço completo”, explicou.

Confira as ruas que serão calçadas:

Três Marias:

1. Av. Padre Genário Augusto de Melo

Florestinha:

2. Rua Tenente Rubens Quirino de Souza
3. Rua Severina Tavares da Silva

Bairro Novo:

4. Estrada de Feiticeiro
5. Rua Projetada 1 – Lot. Bom Tempo
6. Complemento Rua Lêda Rosa Dias Alves
7. Rua José Sales de Lima

Santa Cruz:

8. Rua 07
9. Rua Projetada 02 – Prata Fina
10. Rua Projetada 04 – Prata Fina
11. Rua Projetada 05 – Prata Fina
12. Rua Severino Alves da Silva
13. Rua Marcos Antônio da Mota trecho II
14. Travessa Luiz Gonzaga Amorim Ribeiro

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Postado por Estefane Hermano às 10:30 am do dia 15 de dezembro de 2025

Avante Pernambuco

Foto: Divulgação

Pernambuco vive um momento importante talvez um dos mais decisivos de sua história recente. Depois de anos desafiadores, o estado começa a experimentar uma retomada consistente do crescimento econômico, com geração de empregos, novos investimentos em infraestrutura e avanços relevantes nas áreas sociais. Essa combinação não é fruto do acaso, mas do esforço conjunto de instituições, lideranças políticas, iniciativa privada e da própria sociedade.

Também temos plena consciência do papel que nos cabe nesse processo. Temos feito a nossa parte. Só através do nosso mandato, mais de R$ 300 milhões em emendas e obras do Governo Federal, as quais foram destinadas para áreas essenciais, levando recursos para obras, equipamentos agrícolas, serviços, assistência à saúde, políticas públicas que fazem diferença direta ou indiretamente na vida das pessoas. Da mesma forma, temos apoiado a governadora e o Governo do Estado em tudo o que é importante para Pernambuco, sempre colocando o interesse coletivo acima de qualquer disputa política.

Temos, inclusive, muito orgulho de integrar a gestão estadual, contribuindo com trabalho, dedicação e compromisso para que o estado avance em cada área onde há necessidade. Servir a Pernambuco é uma honra, mas também é um dever e esse dever não é apenas nosso. É coletivo. É de todos que acreditam no potencial do estado e entendem que o desenvolvimento sustentável só se consolida quando há união, responsabilidade e continuidade.

É assim que o Avante enxerga o futuro de Pernambuco: um futuro que precisa seguir em frente, com mais diálogo, mais cooperação e mais trabalho. Porque Pernambuco só alcançará todo o seu potencial quando cada um fizer a sua parte e quando todos caminharem juntos.

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Postado por Estefane Hermano às 10:28 am do dia 15 de dezembro de 2025

Juliana de Chaparral e Fellype Martins fortalecem pré-candidaturas em Correntes com o apoio do vereador Nem de Isaura

Foto: Divulgação

Juliana de Chaparral e Fellype Martins seguem ampliando o diálogo e fortalecendo suas pré-candidaturas para deputada federal e deputado estadual, respectivamente, em todo o Agreste pernambucano.

Neste domingo, em Correntes, o projeto ganhou ainda mais força com o apoio do vereador Nem de Isaura, importante liderança do município, que declarou confiança na caminhada do grupo.

No município, Juliana de Chaparral esteve acompanhada do prefeito de João Alfredo, Zé Martins, que representou seu filho, Fellype Martins. Juntos, eles visitaram associações comunitárias e dialogaram diretamente com os moradores das comunidades rurais de Mata Verde e Balaio, ouvindo demandas e reforçando o compromisso com o desenvolvimento local.

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Postado por Edmar Lyra às 9:30 am do dia 15 de dezembro de 2025

Mulher advogada: Teu lugar de fala é a coragem

Foto: Divulgação

Por Emília Queiroz
Advogada. Mediadora Judicial. Professora. Mestre em Direito.

Em perspectiva histórica global, o reconhecimento do exercício da advocacia por mulheres é recente e tardio. Somente em 1900, na França, a mulher passou a ter autorização formal para exercer a advocacia, o que evidencia o grau de exclusão estrutural que marcou, por séculos, as profissões jurídicas. Antes disso, tornou-se emblemático o caso de Marie Popelin, em 1888, primeira mulher diplomada em Direito pela Universidade de Bruxelas, que teve indeferido seu pedido de prestação do juramento profissional como advogada.
Na ocasião, o Procurador-Geral Van Schoor , em parecer que hoje causa perplexidade histórica, afirmou:
Percorrei o Code Civil. A inferioridade da mulher em relação ao homem é ali afirmada a cada instante… É a esta mulher, em certa medida condenada a uma menoridade perpétua, incapaz de estar em juízo e de dispor de seus bens, excluída das tutelas e conselhos de família, que o legislador teria concedido o poder de aparecer no foro, sob as imunidades do advogado, para representar interesses e defender direitos de outrem? (…) No dia em que a mulher entrar na Ordem, a Ordem dos Advogados terá deixado de existir.
A Corte de Apelação de Bruxelas seguiu esse entendimento, afirmando que a “natureza particular da mulher”, sua “constituição frágil”, sua “missão maternal” e a “direção do lar doméstico” a colocariam em condições incompatíveis com as “lutas e fadigas do foro”. Um reducionismo fisiológico e sexista, herdado da Antiguidade Clássica, que não se restringiu à Europa — foi, e ainda é, um fenômeno universal.
No Brasil, essa realidade não foi diferente. Myrthes Campos, a primeira mulher a se inscrever como advogada, enfrentou uma trajetória marcada por negativas e resistência institucional. Seu pedido de inscrição foi inicialmente rejeitado pelo então Instituto da Ordem dos Advogados do Brasil, por 16 votos contra 11, sob forte influência de juristas conservadores. Isso após já ter travado longa batalha para validar seu diploma.
Com o apoio de organizações feministas e diante do fato de já exercer, como bacharela, funções típicas da advocacia — inclusive em Tribunais do Júri —, o caso foi submetido à Comissão de Sindicância, que influenciou na nova decisão decisão. Em 1906, mais de sete anos após sua graduação, Myrthes obteve vitória histórica, revertendo o placar para 23 votos a 15, em favor de sua associação ao IOAB.
Ainda como bacharela, Myrthes Campos declarou, com lucidez e coragem que atravessam o tempo:
Envidarei todos os esforços para não rebaixar o nível da justiça, nem comprometer os interesses do meu constituinte, nem oferecer argumento aos adversários da mulher advogada. (…) Tudo nos poderá faltar: talento, eloquência ou erudição, mas jamais o sentimento de justiça.
Ao longo de sua carreira, Myrthes enfrentou represálias ao ousar pautar temas então considerados impronunciáveis, como divórcio, aborto e voto feminino, consolidando-se como símbolo de resistência, técnica e compromisso ético.
Graças ao pioneirismo de mulheres como ela, as mulheres hoje são maioria na advocacia brasileira. Segundo o Primeiro Estudo Demográfico da Advocacia (FGV), realizado em 2023 e divulgado em 2024, 50% da advocacia nacional é composta por mulheres, frente a 49% de homens, com 1% de profissionais que se identificam com outras identidades de gênero.
Em Pernambuco, celebra-se, em 20 de maio, o Dia Estadual da Mulher Advogada, em homenagem ao registro de Eulália Guimarães de Castro, primeira mulher inscrita na OAB-PE, em 1940. É um marco que honra a advocacia feminina pernambucana. Contudo, a história exige memória mais ampla: antes mesmo de Myrthes Campos, a Faculdade de Direito do Recife já havia formado as chamadas quatro Marias, mulheres que romperam barreiras acadêmicas, embora não tenham alcançado a profissionalização como advogadas.
Fazendo justiça histórica a essas precursoras invisibilizadas, Pernambuco hoje pode, simbolicamente, ostentar exatamente quatro mulheres advogadas ocupando espaços de poder e protagonismos institucionais. Um feito expressivo em um Estado marcado por heranças patriarcais profundas, forjadas pela cultura do açúcar e por estruturas sociais historicamente excludentes.
É uma conquista que orgulha. Mas que exige vigilância crítica. Superamos, de fato, o machismo estrutural ou apenas inauguramos uma fase embrionária de ocupação da advocacia feminina em cargos de destaque? A presença de mulheres em posições estratégicas é fundamental, mas não basta se não vier acompanhada de inclusão ampla, plural e concreta, capaz de alcançar outras mulheres advogadas reais que permanecem à margem do protagonismo institucional.
Aqui, é inevitável evocar Paulo Freire, ao alertar que o oprimido só se liberta plenamente quando se reconhece hospedeiro do opressor. A mulher advogada real não pode se deixar seduzir por reconhecimentos vazios, vaidades institucionais ou símbolos que alimentam o ego e preservam intactas as estruturas excludentes. Esse é o verdadeiro “cântico do tritão”: belo na forma, conservador no conteúdo, eficiente em adiar transformações reais.
Por isso, hoje, mais do que celebrar, é preciso afirmar. A mulher advogada que merece ser exaltada é aquela que ressignifica a clássica lição de Sobral Pinto: “a advocacia não é profissão para covardes” — para uma verdade ainda mais exigente: a advocacia feminina não é profissão para mulheres fracas.
Ainda estamos em luta! Que não nos desviemos do essencial. Que não soltemos as mãos das outras mulheres advogadas — aquelas que enfrentam a tripla jornada, a pressão doméstica e profissional, que sustentam suas famílias e constroem dignidade, dia após dia, nos corredores dos fóruns.
É na advocacia real, feita de coragem, técnica e compromisso coletivo, que a mulher advogada forte se liberta. E, ao se libertar, empodera outras — sem reproduzir, ainda que inconscientemente, o machismo estrutural nas instituições que ocupa. Para isso, coragem não é atributo retórico: é condição de existência. Ainda mais para quem, além das lutas comuns da profissão, carrega também as necessárias pautas de gênero.

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Postado por Estefane Hermano às 5:33 am do dia 15 de dezembro de 2025

Delegados homenageiam Joel da Harpa em noite marcada por emoção e reconhecimento

 

 

Foto: Divulgação

Em uma noite de confraternização marcada por emoção, gratidão e sentimento de dever cumprido, a Associação dos Delegados da Polícia Civil de Pernambuco promoveu uma homenagem especial ao deputado estadual Joel da Harpa, em reconhecimento ao trabalho firme e comprometido desenvolvido ao longo de 2025 à frente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O encontro reuniu delegados, autoridades e representantes da categoria, que fizeram questão de destacar a atuação incansável do parlamentar em defesa da Polícia Civil e da valorização de seus profissionais. Mais do que um gesto simbólico, a homenagem representou o reconhecimento de uma trajetória pautada pelo diálogo, pela coragem e pelo compromisso com quem está na linha de frente da segurança pública.

Um dos momentos mais marcantes da noite foi a lembrança de uma das maiores conquistas da categoria nos últimos anos: a paridade e a integralidade, uma pauta histórica dos delegados da Polícia Civil. A vitória, celebrada com orgulho pelos presentes, teve em Joel da Harpa um de seus principais defensores e articuladores dentro da Alepe. Desde o início, o deputado encabeçou a luta, enfrentou resistências e manteve-se firme até que o direito fosse reconhecido.

Em seu discurso, Joel da Harpa destacou que a conquista não é individual, mas coletiva. “Essa vitória é fruto da união, da perseverança e da confiança mútua. Sempre acreditei que valorizar quem protege a sociedade é um dever do Estado”, afirmou.

A homenagem reforçou não apenas a importância da atuação política comprometida com resultados concretos, mas também o fortalecimento da relação entre o Legislativo e os profissionais da segurança pública. Para os delegados presentes, a noite entrou para a história como um marco de reconhecimento e respeito a quem transformou pautas antigas em realidade.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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